quinta-feira, 26 de maio de 2011

Identidade. A sua fotografia tem?

Photoshop. Lightroom. Aperture. Três principais softwares de edição de imagens. Qual usar, realmente não importa. Entraríamos no velho mérito da discussão Canon x Nikon. Não importa com qual máquina você fotografa ou com qual software você edita suas imagens. O importante é o resultado obtido com o equipamento e conhecimento que você tem. Se o Photoshop é melhor ou não, também não quero entrar no mérito.
Quando escrevi o título desse artigo não me referi à identidade como estilo fotográfico. Isso cada fotógrafo tem o seu. Me refiro aqui à identidade como trabalho fotográfico editado. Um ensaio propriamente dito.
Quando vamos fazer um ensaio, ou qualquer outro tipo de trabalho que tenha um início, meio e fim, é preciso que ele tenha uma identidade. É preciso definir uma linguagem específica para o trabalho.
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Se é um ensaio vintage, mantenha a edição com estilo vintage do início ao fim. Se vai criar ou usar uma Action no Photoshop, use uma única para um determinado ensaio. Ao invés de usar os presets do Lightroom sem qualquer critério, crie ou adote um como linguagem daquele trabalho. Não passe o mouse por cima dos presets até chegar em um que agrade naquela determinada foto para então depois sair procurando outro preset para a próxima foto. Se feito isso, o resultado que se tem é um carnaval, no verdadeiro sentido da palavra. Logo que o Lightroom 1 foi lançado eu o instalei e fiz exatamente isso. Era surreal a facilidade como o programa fazia tudo muito rápido. Mas o que eu obtive foi um trabalho sem identidade alguma. Cuidado!
Ver um ensaio sem identidade é como estar dirigindo em uma estrada num dia ensolarado e de repente tudo mudar para um dia nublado. É ir do outono para a primavera. É como estar num mundo e de repente pular para outro, sem ao menos ser avisado. Não tem nexo. Nós fotógrafos somos contadores de histórias. E uma história é narrada também da forma como você a edita. Você define a dramaticidade que quer dar ao trabalho.
dpaulaphoto laura 2 Identidade. A sua fotografia tem?
O filme de Fernando Meirelles, Ensaio sobre a cegueira, baseado no romance do escritor português José Saramago, tem uma identidade visual muito forte. Criada pelo diretor de fotografia César Charlone, o filme é caracterizado por tons dessaturados, branco estourado e a predominância de cores frias. Já imaginou mudar essa identidade visual no meio do filme? Seria no mínimo estranho. É como ser desconectado do filme no instante em que essa identidade é alterada.
Eu poderia citar diversos fotógrafos que tem um excelente trabalho como referência. Mas eu vou citar uma referência que serve perfeitamente para esse exemplo. O Coletivo Cia de Foto. Cito eles porque além de fazerem um trabalho fantástico, é um caso onde existe mais de um fotógrafo e mesmo assim o trabalho final de um ensaio sai com uma única identidade. Uma das integrantes do Cia de Foto é quem faz o tratamento de todas as fotos do ensaio realizado. Ela cria a identidade e essa é seguida do início ao fim. Se um coletivo consegue, um fotógrafo que edita o seu próprio trabalho também pode e deve conseguir.
dpaulaphoto laura 3 Identidade. A sua fotografia tem?
Há dois anos fiz um workshop com o antigo editor de fotografia da Time magazine, Jay Colton. Jay era um verdadeiro “rato” em saber como montar rapidamente um ensaio. Analisando um dos meus ensaios, ele perguntou por que eu havia feito uma determinada foto em PB. Eu achava aquela foto em PB maravilhosa. Foi quando ele me explicou em manter uma identidade visual no ensaio. Quer PB, faça do início ao fim. Um balde de água fria.
Na minha opinião não vejo problema em alternar na edição de um casamento fotos coloridas e PB, desde que ambas tenham uma identidade. Em meus trabalhos autorais tenho adotado identidades únicas do início ao fim, somente em cores ou somente em PB. Depende como vejo o trabalho, como me envolvo com a história e como me sinto no dia. Tudo isso reflete na edição e como vejo na hora de fotografar. Já fotografo pensando em PB ou em um determinado tom de cores. Quando em PB ou em cores, sempre com a mesma identidade visual, os mesmos tons, o mesmo contraste, e por aí vai.
dpaulaphoto laura 4 Identidade. A sua fotografia tem?
Se você é um fotógrafo de casamento e administra outros fotógrafos e equipes, tenha um editor trabalhando com as fotos de forma homogênea. O casamento deve ser um trabalho coeso, independente de quem tenha fotografado. Assim como um ensaio de noivos, a cobertura da festa do seu filho, ou em qualquer outro trabalho que você tenha escolhido fazer, é preciso ter uma identidade única. Afinal, ninguém tem dois RGs.
Grande abraço!
Renato dPaula
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blog | http://blog.dpaulaphoto.com.br
TOP 20 wedding photographer of ISPWP Spring 2010 Contest

terça-feira, 24 de maio de 2011

Do que um fotógrafo é composto!

Muitos ainda acham que basta ter uma câmera para se tornar um fotógrafo profissional. Não dá para resumir a fotografia ao equipamento, tem que  ter o equilíbrio entre a razão e a emoção. Alguns escolhem a máquina pela robustez e a exibem no pescoço como se atribuísse status, importância função… e isso bastasse. Quanto maior a objetiva, mais equipada a máquina, com flash, filtros, etc., mais elevado fica o ser, é quase que uma massagem no ego do indíviduo que mal sabe para que serve tanto botão e acessório.
Alguns começam errado mas sem intenção, não há nenhuma regra que estabeleça os parâmetros para se tornar um (bom) fotógrafo. A receita não vem pronta, não segue um padrão. Enquanto em algumas carreiras é imprescindível cursar, conhecer, dominar e consequentemente obter um diploma para poder exercer a atividade, na fotografia não há esse filtro. O próprio curso de graduação em fotografia é recente no mercado profissionalizante.
beet  Do que um fotógrafo é composto 

Hora de sair do automático!

Independente do que o motivou a começar, saiba como prosseguir e admirar ainda mais o universo fotográfico sem ser apenas mais um indivíduo com uma máquina no pescoço.
O primeiro passo é dominar a técnica: pode ser lendo, fazendo cursos, explorando fóruns, conversando com profissionais. Explore a linguagem fotográfica, os termos atribuídos e fundamentais: ISO, sensibilidade, abertura, exposição, velocidade, diafragma, obturador, disparador, distância focal, objetiva, resolução, qualidade, pixel, entre muitos outros.
Depois de estudar essa parte eu aconselho um contato com uma câmera analógica e se possível com filme em preto-e-branco. Creio que seja a melhor forma de botar em prática o conhecimento e ainda criar aquela deliciosa expectativa do registro pós revelação. Com isso você conhecerá a base da fotografia além de formar noções de composição, perspectiva e então poderá escolher adequadamente a tão esperada câmera digital com lente intercambiável, classificada como DSLR.
Câmeras em mãos, e agora, o que fazer? Simples, pegar o manual e por mais chato que seja, LER! Para a atividade não ficar entediante tente ir vinculando tudo que absorveu anteriormente com testes nas funções da máquina. Fotografe, compare os resultados, entenda o registro, tente detectar falhas, compartilhar com profissionais e analisar as críticas sobretudo tentando visualizar uma adequação e também os elogios, procurando sempre “evoluir” e ter o próprio senso.
DSC 0564 1 Do que um fotógrafo é composto
Quando esses dois itens: estudo da técnica e conhecimento da máquina estiverem em harmonia é hora de partir para o desenvolvimento da sua identidade fotográfica. Mais uma vez é hora de investigar as áreas que mais te agradam: fotojornalismo, social, moda, publicidade, documental, e acredite, o mercado já está tão subdividido que as vezes surge uma dúvida entre mais de uma categoria.
Escolhido, parte-se então para um mergulho em uma linguagem fotográfica mais direcionada: autores, trabalhos, dicas… sempre absorvendo o necessário para desenvolver a sua própria identidade, afinal, de cópias já estamos saturados! Inove, ouse, crie uma nova categoria, solte a criatividade.
Trabalhar como assistente de fotógrafo é bem interessante para os que não se sentem totalmente preparados para seguir adiante, nada melhor do que a vivência para abrir caminhos, clarear as ideias.
Durante essas etapas o fantasma da edição te assombrará, e então você precisará pesquisar sobre os principais programas e ferramentas para aprimorar a imagem. O que não significa que toda fotografia deve ser alterada digitalmente, mas a tecnologia já é capaz de resolver muita coisa. A internet está repleta de tutoriais, e certamente você descobrirá diversas opções ao visitar alguns deles.
A principal dúvida talvez seja “quando posso me considerar um fotógrafo profissional?”. Na minha concepção, quando você for eficientemente capaz de visualizar, entender e repassar o sentido da luz nos seus registros. Manter no mesmo nível estudo, intuição, observação, reflexão, simbolismo e ideias que encaminham conceitos diretamente relacionados ao conjunto de técnicas fotográficas.
Procure sempre usar o cérebro antes da máquina e boas fotos!

Esse foi mais um artigo escrito por:

Mariana Simon | @marianasimon
www.flickr.com/paperday
www.marianasimon.com

marianasimon@gmail.com


Fonte: Fotografia - DG

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Conheça melhor sua câmera!

Galera é um post enorme para ler! Mas vale a pena...
Espero que curtam e nao deixem de comentar!!!



Comecei a entender um pouco de microeletrônica, quando ganhei, de presente de aniversário, meu primeiro radinho de pilha, marca Sony, do tamanho de um maço de cigarros, vermelho, com estojo de couro, aos 8 anos, para ser mais exato, no início dos anos 60. Estes radinhos eram ótimos!
Quando o som começava a chiar muito, o diagnostico era simples: trocar as pilhas. Parou de funcionar? Idem!
Perto da casa  de meus pais, havia um técnico japonês. Hidachi-San (Senhor Hidachi)  que consertava estes tipos de rádios, entre outras coisas eletronicas e me explicava: “kodomô! (criança em japonês). Essa porcaria só quebra se cair no chão ou tomar banho de mar!”. “Ou se o cachorro da madame  o confundir com um osso!” Um dia uma senhora chegou na oficina dele com o radinho pingando água: “Tomou chuva, ela explicou” – “Passa amanhã…vai estar pronto!” Pegava o radio, abria, punha embaixo de uma lâmpada de 60 watts, duas horas depois estava novinho em folha, com som impecavel. Como carro recém saído lava – rápido!  “Água da chuva é água destilada, neutra, não estraga!” Muitos clientes o procuravam reclamando que o radio não funcionava mais. “Passa amanhã … vai estar pronto!” No dia seguinte o cliente ia buscar, o radio estava falando como novo! “Devolva as pilhas … são minhas” berrava o japonês. Depois que o cliente foi embora, eu perguntava: “qual foi o defeito?” E ele respondia “pilha descarregada”. Havia até casos de clientes que esqueciam de colocar as benditas pilhas! “Passa amanhã, vai estar pronto!”  E assim nosso amigo japa ia ganhando a vida “com sua sabedoria oriental!”
Toda vez que algo eletrônico deixa de funcionar, lembro na hora do grande Hidachi-San que ganhava dinheiro sem fazer força!
De lá para cá muita coisa mudou! Com o advento da tecnologia digital, passamos a ser mais dependente da energia elétrica, entender melhor como ela funciona e como seu gerenciamento, estimulado pela luz, poder gerar belas imagens digitais.
Tenha paciência! É um texto técnico, para aqueles que não gostam de teoria, poderá ser um pouco cansativo, mas é importante para entender melhor a câmera digital que você tem e o que ela poderá fazer para melhorar suas fotos. Tenha ao lado seu manual de instruções. Caso ainda não o tenha em versão portuguesa procure nos sites www.fotografia-dg.com ou http://www.focusfoto.com.br/ . Boa leitura!

Sistema das Câmeras Digitais

AD Converter

Sensores são constituídos de pixels com fotodiodos que convertem a energia dos fótons da carga elétrica. Essa carga elétrica é convertida em uma tensão que é amplificada a um nível em que podem ser processadas pelo Conversor Analógico Digital (ADC). O ADC classifica as tensões analógicas dos pixels em uma série de níveis discretos de brilho e atribui a cada nível de uma etiqueta binário composto de zeros e uns. Um bit ADC seria classificar os valores de pixel como preto (0) ou branco (1). Dois bits ADC seria classificá-los em quatro (2 ^ 2) grupos: preto (00), brancos (11), e dois níveis entre (01 e 10). A maioria das câmeras digitais de consumo usam 8 bits ADCs, permitindo até 256 (2 ^ icon cool Sistema das Câmeras Digitais valores distintos para o brilho de um único pixel. Valor 0 é o brilho do preto absoluto e 256 do branco absoluto. Caso você tenha o programa photoshop, observe a ferramental leves (inglês) níveis (português).
As câmeras digitais SLR têm sensores com maior gama dinâmica e geralmente são equipados com 10 ou 12 bits ADCs. Normalmente tais câmeras oferecem a opção de salvar as 10 ou 12 bits de dados por pixel em JPEG e RAW porque permite apenas 8 bits de dados por canal. Os bits determinam a profundidade de cores, também conhecidos como padrões sRGB (8 bits de cor por canal) e ABOBE RGB (16 bits de cor por canal). Estes padrões determinam a gama de cores a ser reproduzida, quanto mais bits,melhor! Recomenda-se a ajustar a câmera para ADOBE RBG. Alguns manuais de instruções informam na ficha técnica as caracteristicas técnicas do AD Converter utilizado.

AF Assist Lamp

As câmeras são equipadas por alguns fabricantes, com uma lâmpada, para ilumina o assunto que você está focando ao fotografar em condições de pouca luz. Esta lâmpada auxilia o sistema de focagem das câmeras de autofoco, onde outras câmeras provavelmente falham. Estas lâmpadas  funciona em um intervalo relativamente curto e alcançam cerca de 4 metros. Algumas lâmpadas usam  infravermelha em vez da luz visível. Alguns sistemas de flash externos apresentam o seu próprio foco auxiliar com luzes de alcance maior. O uso deste recurso poderá abreviar a carga da bateria. Nas câmeras reflex digitiais este recurso pode ser habilitado ou desabilidado no menú da camera. Consulte seu manual de insctruções.

AF Servo

Autofoco Servo refere-se a capacidade da câmera para o contínuo foco em um objeto em movimento, um recurso normalmente encontrado em SLRs digitais. Este geralmente é usado por fotógrafos esportivos ou animais selvagens para manter um assunto móvel no foco. O foco fica fixo no assunto, mesmo em movimento.

Autofocus

Todas as câmeras digitais ja vêm com sistema autofoco (AF). No modo de foco automático. a câmera, automaticamente focaliza o assunto na área de foco no centro do visor LCD. Todas as câmeras digitais profissionais permitem-lhe selecionar áreas adicionais. Mesmo periféricas com indicação da leitura de autofoco no visor óptico.
Em “single AF”, a câmera foca quando o botão do obturador é pressionado. Algumas câmeras oferecem “continuous AF” modo onde a câmera focaliza continuamente. Isso encurta o tempo de atraso, mas reduz a vida útil da bateria. Uma luz de confirmação de foco irá parar de piscar quando o assunto em foco. Autofoco é geralmente baseada na detecção de contraste e por isso funciona melhor em assuntos de alto contraste e menos ainda em condições de pouca luz, caso em que o uso de uma lâmpada auxiliar AF é muito útil. Algumas câmeras também possuem foco manual, para situações onde o “AF” poderá falhar. Cenas com prioridade de brancos, brilhos ou refelxos são o bastante para o AF “enlouquecer”. Os modos de AF são programados no menu de sua camera ou por meio de um comando externo. Para connhece-lo melhor, consulte manual de instruções.

Baterias

AA Descartáveis: Dado o elevado consumo de energia das câmeras digitais, é economicamente e ambientalmente injustificada usar pilhas descartáveis, exceto em situações de emergência quando suas fontes recarregáveis estão esgotadas. AA de lítio descartáveis são mais caras do que alcalinas, mas com cerca de três vezes o poder a mais pela metade do peso, são ideais para levar com você como um backup.
AA Recarregáveis (NiCd e NiMH): NiMH (níquel metal hidreto) pilhas AA recarregáveis são muito melhores do que os mais velhos NiCd (níquel cádmio) AA. Eles não têm “efeito memória” (explicado abaixo) e são duas vezes mais poderosas. Capacidades estão melhorando constantemente e se diferem por marca.
Baterias de íon-lítio: Li-ion (lítio-ion) pilhas recarregáveis são mais leves, mais compactas, mas mais caras do que as baterias NiMH. Elas não têm nenhum efeito de memória e sempre vêm em formatos de cartuchos ou tabletes pré- definidos por cada cabricante (não existem AA recarregável Li-ion). Algumas câmeras também aceitam baterias de lítio descartáveis, tais como 2CR5s CR2s ou por meio de um adaptador, ideal para fins de backup.
Carga: As baterias completamente carregadas perdem gradualmente a sua carga, mesmo quando não estão em uso. Então, se você não usou sua câmera por algumas semanas, certifique-se de trazer uma bateria recém carregada. Carregar baterias NiCD antes de estarem completamente descarregada irá reduzir a capacidade máxima de cargas. Como o efeito é mais forte quando repetida muitas vezes, é chamado “efeito memória”. Por isso, é recomendado para recarregar as baterias somente depois que eles estão totalmente esgotados. Em menor medida, isso também é útil para as baterias de NiMH ou de lítio-íon, embora tenham praticamente nenhum efeito memória. Isso também aumentar a vida útil da bateria, que é determinada pelo número de “carga-descarga” ciclos que depende do tipo e marca. As baterias recarregáveis foram projetadas para durar, em média 500 ciclos, mas esta durabilidade poderá ser menor em função do uso e de como são tratadas e armazenadas.
Veja no manual de sua camera qual o tipo de bateria utilizada, tempo de regarga e tempo médio de vida útil da carga.

Buffer( Memória Ram)

Depois que o sensor é exposto á luz, os dados da imagem serão processados na câmara e, em seguida, para o cartão de armazenamento. O buffer da câmera digital consiste de memória RAM, que detém temporariamente as informações da imagem antes de serem salvas para cartão de memória, acelerando o “tempo entre os disparos”. Atualmente, a maioria das câmeras digitais têm buffers relativamente grandes que lhes permitem operar tão depressa quanto uma câmera de filme durante a gravação de dados para o cartão de memória em segundo plano (sem interromper a sua capacidade de fotografar).

Color Filter Array

Cada “pixel” do sensor da câmera digital contém um fotodiodo sensível à luz, que mede o  seu brilho. Porque fotodiodos são dispositivos monocromáticos, eles são incapazes de dizer a diferença entre diferentes comprimentos de onda da luz. Portanto, um padrão “mosaico” de filtros de cor, uma matriz de filtro de cor (CFA), é colocada no topo do sensor para filtrar os componentes vermelho, verde e azul da luz que incide sobre ele.

Connectivity

A maioria das câmeras digitais apresentam conectividade USB 1.1, com modelos mais sofisticados que oferecem USB 2.0 e FireWire (IEEE 1394) de conectividade. Quando maior o numero USB, mais rápido será a taxa de transferencia de dados.
As taxas de transferência reais são sempre inferiores às taxas de transferência teóricas. As velocidades de transferência de práticas dependem do seu hardware e configuração do software, o tipo de câmera ou o leitor, o tipo e a qualidade do cartão de memória, se você está lendo ou gravando (leitura é mais rápido do que gravar o arquivo de imagem), o tamanho médio de arquivo (alguns arquivos grandes de transferência sao mais rápido do que muitos arquivos pequenos),etc.
Em vez de ligar a câmara com um cabo para seu computador, você também pode inserir o cartão de memória no slot PC Card do notebook ou um  leitor externo de cartões.
Captura Remota: Em algumas câmeras, a ligação para transferir as imagens também podem ser usadas para a captura remota de aplicações e lapso de tempo. A conecção poderá ser feita por sensores, por meio de PC ou controle remoto sem fio. Veja no manual de instruções se sua camera apresenta este recurso.
Saída de Vídeo: A maioria das câmeras digitais também oferecem vídeo (e às vezes áudio) Saída para conexão a uma TV ou videocassete. câmeras mais flexíveis permitem que você mude de saída entre os padrões de vídeo PAL e NTSC. As câmeras com controles remotos infravermelhos tornar mais fácil a fazer apresentações para amigos e familiares a partir do conforto de sua poltrona. Para o Brasil, uilize o sistema NTSC, em Portugal, PAL.
Saída de impressão: Algumas câmeras digitais, por exemplo, aqueles com PictBridge e USB Direct Print apoio, permitem que você imprima imagens diretamente da câmera para uma impressora ativada através de um cabo USB, sem a necessidade de um computador. Embora a impressão direta de uma câmera digital é conveniente, pois elimina um dos principais benefícios da capacidade de geração de imagens digitais de editar e otimizar suas imagens.

Pixels Efetivos

Número efetivo de Pixels: Uma distinção deve ser feita entre o número de pixels de imagem digital e do número de medições de sensores de pixel que foram usados para produzir essa imagem. Nos sensores convencionais, cada pixel tem um fotodiodo que corresponde a um pixel da imagem. Um sensor convencional, por exemplo, uma câmera de 5 megapixels que gera imagens de 2560 x 1920 tem um número igual de “efetiva” pixels, 4,9 milhões para ser mais exato. Pixels efetivo é a garantia de melhor qualidade de imagem.
Número de Pixels Interpolado: Normalmente, cada pixel da imagem é baseado na medição em uma localização de pixel. Por exemplo, uma imagem de 5 megapixels é baseado em medições de 5 milhões de pixels,, dar e receber o uso de alguns pixels em torno da área efetiva. Às vezes com uma câmera, por exemplo, um sensor de 3 megapixels, é capaz de criar imagens de 6 megapixels. Aqui, o firmware (sitema operacional da camera) calcula e interpola, 6 milhões de pixels de informação, baseados na medição de 3 milhões de pixels efetivos no sensor. Ao fotografar em modo JPEG, este alargamento na câmara é de melhor qualidade que aquelas realizadas em seu computador, porque é feito antes da compressão JPEG é aplicada. Ampliar imagens JPEG no seu computador também faz com que os artefatos de compressão JPEG indesejável mais visível. Mesmo produzido pela câmera, a interpolação é sempre prejudicial  para a qualidade da imagem. Veja se o manual de sua camera informa na ficha tecnica se os pixels são efetivos ou não. O firmware é um sistema operacional. O sitema operacional do seu PC é o Windows)
Super CCD da Fujifilm Sensores: Normalmente os pixels são quadrados. sensores Super CCD da Fujifilm tem pixel octogonal. Assim, a distância “d2″ entre os centros de dois pixels octogonal é menor do que a distância “d1″ entre dois pixels quadrados convencionais, resultando em maior (melhor) pixels. Tecnologia proprietária da Fujifilm.

EXIF

Além de informações sobre os pixels da imagem, a maioria das câmaras também armazenam informações adicionais, tais como a data e hora a imagem foi tirada, a abertura, velocidade, tamanho da imagem ISO, e as configurações da câmera. Esses dados, também conhecido como “metadados” são armazenadas em um “header”. Um tipo comum de cabeçalho, conhecido como cabeçalho EXIF (Exchangeable Image File). EXIF é um padrão para armazenamento de informações criado pela JEIDA (Japan Electronic Industry Development Association) para promover a interoperabilidade entre dispositivos de imagem. Os dados EXIF são muito úteis porque você não precisa se preocupar em lembrar as configurações utilizadas quando se toma a imagem. Em algumas cânera, a a possibilidade de gravar o nome do fotógrafo, preservando assim o direito de imagem ao arquivo original. Posteriormente, você pode, então, analisar em seu computador que as definições da câmara criou a melhores resultados, assim você pode aprender com sua experiência. A maioria de edição de imagem e os programas atuais de visão são capazes de exibir, e até mesmo editar os dados EXIF. Note que os dados EXIF podem ser perdidos ao salvar um arquivo após a edição. É uma das muitas razões que você deve sempre preservar a sua imagem original e usar o “salvar como” após a edição. Caso voce tenha uma imagem roubada ou com publicação não autorizada, o arquivo original, com o EXIF é causa ganha!

Lag Time

Lag é o tempo entre apertar o botão de disparo e a câmera de tirar a foto. Este atraso varia um pouco entre os modelos de câmera, e costumava ser a maior desvantagem da fotografia digital. As últimas câmeras digitais, especialmente as prosumer e profissional SLR tem praticamente nenhum tempo de demora e reagem da mesma maneira que câmeras de filme convencional, mesmo no modo de rajada.

LCD

LCD como visor: As câmeras digitais compactas permitem que você use o LCD como visor, fornecendo um vídeo ao vivo da cena a ser capturada. Os LCDs normalmente medem entre 1,5 “e 2,5″ de diagonal, com resoluções típicas entre 120.000 e 240.000 pixels. Os LCDs melhor ter um revestimento anti-reflexivo ou uma folha reflexiva por trás do LCD para permitir a exibição ao ar livre na luz do dia brilhante. Alguns LCDs podem ser puxado para fora do corpo ou angulado para cima ou para torná-lo mais fácil de tomar ângulo baixo ou elevado ângulo disparos. O LCD principal é, por vezes, completado por um visor eletrônico que utiliza um menor de 0.5 “LCD, simulando o efeito de um visor óptico TTL. LCDs de SLRs digitais, normalmente não suportam visualizações ao vivo e são utilizadas apenas para rever as imagens e alterar as configurações da câmera. No menu das cameras digitais reflex temos a opção de programar o tempo que o LCD ficará ligado, para poupar energia eletrica, desliga-lo, no caso de casamentos e eventos sociais (o bom profissional não fica revendo o que fez na presença de todos. Ou ainda em fotojornalismo, em casos eminentes de furto. Se o fotografo fica toda hora consultando o visor, o ladrão logo saberá que se trata de camera reflex diigtal.
LCD para reproduzir imagens: A tela LCD proporciona uma das principais vantagens da fotografia digital: a capacidade de reproduzir as suas imagens imediatamente após o disparo. Algumas câmeras permitem que funções básicas de edição como rotação, redimensionamento de imagens, aparando clipes de vídeo, etc. Em modo de reprodução também pode seleccionar uma imagem a partir do índice em miniatura. Para conferir a qualidade da imagem capturada, utilize o zoom do seu LCD. Quanto mais ampliada, melhor.
LCD Usado como Menu: O LCD também é usado para alterar as configurações da câmera através do botão da câmera, muitas vezes, que permite ajustar as configurações de brilho e cor do LCD em si. O LCD principal é frequentemente complementado por uma ou mais LCDs monocromáticos (que consomem menos energia) na parte superior e/ou na traseira da câmera, mostrando a câmera e definições mais importantes da exposição.
Foco manual
O foco manual desativa a câmera built-in sistema de foco automático para que você possa focar a lente em mão. A focagem manual é útil para a luz baixa, macro fotografia ou especiais efeitos. É muito importante quando o sistema autofocus não consegue obter uma trava de foco bom, por exemplo, em situações de pouca luz. Note que algumas câmeras digitais permitem que você manualmente foco apenas para algumas distâncias predeterminadas. Higher-end câmeras digitais permitem a focalização utilizando o anel de foco normal a lente acoplada, assim como na fotografia convencional. Para obter focalização perfeita em modo manual, primeiro aproxime a imagem com a zoom de sua câmera, focalize nos detalhes e depois volte a zoom na posição de desejar. Este recurso é muito importante, principalmente se sua zoom for pouco luminosa.

Pixels

Sensor Pixels: Semelhante a um conjunto de baldes coleta de água de chuva, sensores digitais consistem de uma matriz de “pixels” na recolha de fótons, os pacotes de energia da própria luz. O número de fótons coletados em cada pixel é convertido em uma carga elétrica pelo fotodiodo sensível à luz. Essa carga é então convertida em  tensão, amplificada e convertida novamente para um valor digital através do conversor analógico-digital, para que a câmera possa processar os valores para gerar um arquivo digital final.
Conforme expôsto no tópico sobre o tamanho do sensor, os sensores de câmeras digitais compactas são substancialmente menores que os de SLRs digitais, com uma contagem de pixels semelhantes. Como conseqüência, o tamanho do pixel é substancialmente menor. Isso explica a baixa qualidade de imagem de câmeras digitais compactas, especialmente em termos de ruído, faixa dinâmica e qualidade das cores.
Pixels da imagem digital: Uma imagem digital é semelhante a uma planilha com linhas e colunas que armazena os valores de pixels gerada pelo sensor. Pixels da imagem digital não têm tamanho definidosaté que sejam exibidos em um monitor ou em imagens impressas. Por exemplo, com um 4 “x 6″ de impressão, cada pixel de uma imagem de 5 megapixels só medir 0,01 milímetros, enquanto em um “x 10″ 8 de impressão, ele vai medir 0.05mm.

Densidade do pixel

Densidade do pixel é um cálculo do número de pixels em um sensor, dividido pela área de imagem desse sensor. Se compararmos duas câmeras com sensor de diferentes tamanhos ou números de photosites (pixels). Como a área de coleta de luz e a eficiência de cada photosite irá variar entre as tecnologias e fabricantes, a densidade de pixels não deve ser utilizado como preditor de qualidade de imagem, mas sim como um parâmetro para ajudar a compreender o sensor.
Os sensores APS-C usados em DSLRs mais modernas têm uma área de aproximadamente 3,5 cm ², enquanto o 1/1.7 “e 1/2.3″ sensores comumente utilizados em câmeras compactas têm áreas de 0,43 e 0,29 cm², respectivamente. Nas câmeras DSLR- APS-C, o tamanho do sensor é de 4 a 5 vezes maior, em relação auma camera compacta, o que permite melhor qualidade de imagem. Os ultimos modelos já gravam video em formato FullL HD.

Qualidade do Pixel

A corrida de marketing para “mais megapixels” gostaria que acreditam que “mais é melhor”. Infelizmente, não é assim tão simples. O número de pixels é apenas um dos muitos fatores que afetam a qualidade da imagem e mais pixels não é sempre melhor. A qualidade de um valor de pixel pode ser descrita em termos de precisão geométrica, precisão de cor, gama dinâmica, ruído e artefatos. A qualidade de um valor de pixel depende do número de fotodetectores, que foram utilizados para determiná-lo, a qualidade do conjunto da lente e do sensor, o tamanho dos fotodiodos ,a qualidade dos componentes da câmera, o nível de sofisticação da câmera, software de processamento de imagem, o formato de arquivo de imagem usado para armazená-lo, etc. Desta forma é interessante questionar se o numero de megapixels de deteminada camera são efetivos ou interpolados.
Precisão geométrica: precisão geométrica ou espacial está relacionado com o número de localizações de pixels no sensor e da capacidade da lente para corresponder à resolução do sensor. O tema resolução explica como isso é medido. Interpolação não vai melhorar a precisão geométrica, uma vez que não é possível criar o que não foi capturado.
Precisão da Cor: Os sensores convencionais utiliza uma matriz de filtrso de cor têm apenas um fotodiodo por local de pixel e irá exibir algumas imprecisões de cor nas bordas, pois os pixels faltando em cada canal de cor são estimados com base em algoritmos demosaicos. Aumentar o número de localizações de pixels no sensor irá reduzir a visibilidade destes artefatos. Os sensores Foveon tem três fotodetectores por local de pixels e, portanto, cria uma maior precisão de cores, eliminando os artefatos demosaicos. Infelizmente as sensibilidades estão mais baixos do que os sensores convencionais, a tecnologia só está disponível em algumas câmeras.
Dynamic Range: O tamanho do pixel e localização do fator de preenchimento determina o tamanho do fotodiodo e isto tem um grande impacto sobre a gama dinâmica. Sensores de alta qualidade são mais precisos e será capaz de reproduzir uma maior gama , que são preservadoa ao armazenar os valores de pixel em um arquivo de imagem RAW.
Ruído: O valor de pixel é composto por dois componentes: (1) o que você quer ver (a medida real do valor na cena) (2) o que você não quer ver (ruído). Alguns modelos de camera apresentam “filtro para diminuir ruido”. Toda ação produz uma reação, para diminuir o ruido, a imagem será levemente desfocada.
O maior (1), e menor (2), melhor a qualidade do pixel. A qualidade do sensor e do tamanho de seus locais de pixel tem um grande impacto sobre o ruído e como ela muda com o aumento da sensibilidade. A quantidade de ruido produzido tambem será inversamente proporcional ao tamanho do sernsor, pou seja quanto maior a área do sensor nemor o ruido e melhor será a resolução da imagem.
Artefatos: Além do ruído, existem muitos outros tipos de artefatos que determinam a qualidade de pixels.
Conclusão: Infelizmente não existe um número padrão de qualidade únicoe objetivo para comparar a qualidade da imagem em diferentes tipos de sensores e câmeras.

Sensor

Os novos sensores Foveon: As células em forma de cone da retina de nossos olhos são sensíveis ao vermelho, verde e azul, conhecidas como  “cores primárias”. Percebemos todas as outras cores como combinações destas cores primárias. Na fotografia convencional, os componentes vermelho, verde e azul da luz expoem as camadas química da película de cor correspondente. Os novos sensores Foveon se baseiam no mesmo princípio, e tem três camadas de sensores que medem as cores primárias. Combinando esses resultados, camadas de cores em uma imagem digital, basicamente, um mosaico de ladrilhos quadrados ou “pixels” de cor uniforme, que são tão pequenos que parece uniforme e lisa.

Sensor de linearidade

Sensores são dispositivos lineares. Se você dobrar a quantidade de luz, dobra a saída do sensor, enquanto os pixels não estão cheios. Uma vez que um pixel atingir a capacidade plena, que lhe dará uma constante ou “cortado” de saída. A duplicação da luz em condições de pouca luz tem um efeito muito maior do que em ambientes muito iluminados. Nossa visão amplifica as sombras e comprime os destaques.

Tamanho do Sensor

O tamanho do sensor das SLR digitais são tipicamente 40% a 100% da superfície do filme de 35mm. As câmeras digitais compactas têm sensores substancialmente menor, oferecendo um número semelhante de pixels. Como conseqüência, os pixels são muito menores, que é uma das principais razões para a diferença de qualidade de imagem, especialmente em termos de ruído e faixa dinâmica.

Cartões de Memoria

Os cartões de armazenamento são para câmeras digitais que os filmes são para as câmeras convencionais. Eles são dispositivos amovíveis que seguram as imagens tiradas com a câmera. Os cartões de armazenamento estão acompanhando o mercado de câmeras digitais em rápida mutação e são tendência no seguinte sentido:
  1. maior capacidade (vários GB) e mais rápida velocidade de gravação para acomodar imagens de alta resolução e fotografar em RAW;
  2. preços mais baixos por MB ou GB de armazenamento;
  3. menor fator de forma para pequenas câmeras digitais.
A única desvantagem de todas essas boas notícias é a proliferação de formatos de cartão de memória, tornando mais difícil a utilização de cartões em diferentes câmeras, leitores de cartão e outros dispositivos (como PDAs, MP3 players, etc).

Indice em Miniatura

Quando em modo de reprodução, a maioria das câmeras digitais permitem que você acessar as imagens e clipes de vídeo no cartão de memória através de um índice em miniatura. Principalmente a 2 x 2 ou 3 x 3 grid de imagens é utilizado, e às vezes isso pode ser especificado pelo usuário. Botões da câmera permite que você navegue pelas miniaturas ou selecioná-los e, dependendo da câmara, realizar operações básicas tais como esconder, apagar, organizando-os em pastas, vê-las como uma apresentação de slides, imprimir diretamente da câmera, etc.

Visor

O visor óptico em uma câmera digital compacta consiste de um simples sistema de zoom óptico que, ao mesmo tempo que a lente principal e tem um caminho óptico que corre paralela à principal lente da câmera. Esses visores são pequenos e seu maior problema é imprecisão ao enquadrar. Uma vez que o visor está posicionada acima da lente real (muitas vezes, há também um deslocamento horizontal), o que você vê através do visor óptico é diferente do que os projetos lente do sensor. Este “erro” é mais evidente em distâncias relativamente pequenas do assunto. Assemelha-se ao erro de paralaxe, nas cameras anagólicas, de visor direto. Em muitos casos, apenas o visor óptico permite que você veja uma percentagem (80-90%) do que o sensor de captura.
Prof. Enio Leite
Focus – Escola de Fotografia
www.focusfoto.com.br
www.escolafocus.net

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Fotografia e criatividade!!

Há muitos fotógrafos bons, mas a quantidade de “despreparados” – vazios, travados, desnecessários, sem criatividade – é impressionante.  Culpa da capacitação? Ou será que o vínculo de hobby da fotografia gera esse comodismo? Tanto faz, o importante é sair da zona de conforto.
O que difere uma fotografia boa de uma ruim não é apenas o fator criatividade, mas sem ele uma foto já nasce fraca. Ideias transformam fotografias, e todos deveriam saber disso, não é questão de “sorte”. A criatividade não é vendida na farmácia e também não é uma função das câmeras digitais, porém qualquer um está apto a desenvolver o processo criativo na fotografia, e ele nem é tão doloroso quanto parece.
Muita gente ainda relaciona o termo fotografia criativa somente às imagens publicitárias, já que o meio publicitário costuma buscar nas ideias inovação, destaque, ressurgir entre tanta poluição comunicacional. O pensamento parece lógico, mas é bem limitado, considerando que a criatividade pode existir até no fotojornalismo: espontâneo, diário, ou seja, não é uma característica das produções.
Em tempo, aqui a diferença entre ideia e criatividade é a ação. Não adianta a motivação sem a execução, então a ideia é o gerador, a vontade, o enredo, o universo. E quando essa ideia passa do estado mental para o real, evolui e é efetivada com conhecimento, de um modo que desestrutura a fórmula convencional e mesmo dentre a multiplicidade de possibilidades é capaz de surpreender.
Fotografia e criatividade Fotografia e criatividade
Sendo assim, nada mais apropriado do que cultivar a criatividade no trabalho, independente da categoria:

Desconstrua

É um ótimo modo de treinar o olhar.  O exercício é bem simples: escolha uma foto e tente aspirar o fator motivador. O que rende a famosa frase “isto daria uma boa foto”? Mesmo diante da interpretação pessoal essa avaliação é capaz de proporcionar ideias fabulosas.

Explore

Aproveite a disponibilidade da internet, investigue o trabalho dos seus artistas preferidos (biografia, fotos, conceitos, identidade, métodos, conduta profissional), conheça outros, visite exposições, eventos e bibliotecas, busque tutoriais, descubra técnicas novas, aprenda e não pare de fazer isso.

Inspire-se o tempo todo

Altere a sua rotina, experimente novos caminhos, ambientes, luzes, perspectivas, objetivas, regras, modelos, revire os hábitos… Arrisque. Não tenha medo de desenvolver ideias.

Estabeleça contato

Converse com outros fotógrafos, compartilhe suas ideias, imagens, faça um intercâmbio de experiências. Deixe o individualismo da fotografia para a hora de fazer a foto.

Fotografe com critério

Não fique com o dedo no disparador o tempo todo, não clique feito um louco. Pense, elabore, destine a atenção necessária a cada fotografia feita.

Desenvolva projetos

Nada melhor do que estabelecer parâmetros contínuos, projetos são interessantes se mantém uma disciplina de criação e desenvolvimento. Daqueles que costumam durar anos, mas apresentam um resultado satisfatório, estimado e, sobretudo admirável.

Fotografia e criatividade 2 Fotografia e criatividade
Faça o que ninguém fez o quanto antes, ou faça o que já foi feito, mas de uma forma totalmente distinta.  O mercado para fotografias de casamento transbordou e nasceu o “Trash the dress”, e então esse também se tornou comum e abriu espaço para uma modalidade que preza o vestido de casamento e a cerimônia anos depois do acontecimento, tira o vestido empoeirado do armário e reestabelece um momento repleto de sentimentos e emoções. A tendência talvez seja fotografar divórcios, manias do casal, a rotina, enfim, sendo criativo o fotógrafo preenche alguma lacuna, resolve um problema, cria um problema… Inova e ainda torna tudo isso lucrativo, seja no quesito diversão ou valorização do trabalho

Esse artigo foi retirado do Site Fotografia DG que eu recomendo MUITO!
E foi escrito pela Mariana Simon Eu adoro o site dela e admiro muito o seu trabalho recomendo a todos que deem uma olhada!

E não se esqueça comentem, Votem, Mandem fotos etc etc!

Bjostchau!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

IMPORTANTE

Galera hoje o post é diferente, não teremos dicas, curiosidades nem nada e sim um assunto que é de interesse de todos que são as nossas aulas!

A Professora Carol mandou o seguinte texto falando sobre as NP2 entao prestem atenção:

Seguem as referencias de estudo para a NP2.

LEMBRANDO QUE: 

DEVIDO AS SUBSTITUIçõES, O CONTEÚDO VARIA DE TURMA PARA TURMA. SEMANA QUE VEM PASSO EXATAMENTE O QUE CAI NA PROVA. 
SO CAÍRA O CONTEúDO QUE VOCES TIVEREM EM AULA.

Irei disponibilzar os ppts na xerox do campus, uma semana antes da prova.

como sugestão para quem já quer começar a estudar: (LIVROS DISPONIVEIS NA BIBLIOTECA)

1- LUPETTI, Marcélia. Administração em Publicidade. São Paulo: Futura, 2000. Capitulo 2
2- Comunicação Empresarial. Maria Alzira Pimenta Editora: Alinea, 2006 / Cap 5 e 7
3- O que é Comunicação Empresarial? Paulo Nassar / Coleção primeiros passos – Editora: Brasiliense.


Outra coisa importante é o abaixo assinado que alguns alunos da sala estao promovendo para que a questao sobre interpretar o quadro na prova de Historia da Arte que valia 4 pontos seja cancelado, devido ao fato dela ter dito que não passaria muita coisa sobre renascimento na prova, devido a má impressao da prova dificultar na leitura do quadro e etc...

Acho importante que todos votem, assinem e deem suas opinioes pois isso é de interesse de todos!!
Quem esta organizando isso é a aluna Camila Gonçalves que mandou o seguinte email a todos:

Eu Camila Gonçalves aluna do 1° ano de foto, estou organizando um abaixo assinado para anular a questão da prova de história da arte da prof Carol Kallas (questão que valia 4,0 pontos e se referia a analise da obra), acredito que mais da metade da sala não tenha conseguido resolver essa questão! até porque, não é muito comum alguem interpretar profundidade/ perspectiva  em um papel preto e branco (xeroz), ao meu ver isso é totalmente descabido!
Fui falar com o Ney mas ele esta afastado da faculdade por motivos de doença desde da data da prova e como todos sabem a Carol tb está... então não temos muitas alternativas! rs
A unica coisa que podemos fazer é: fazer uma reclamação de forma escrita(documentada) reclamando sobre a questão, esta será apresentada a diretoria e questionada junto a professora Carol Kallas, mas eu sozinha não conseguirei anular/resolver essa questão, então peço a colaboração de todos que se sentiram perjudicados como eu!
Sexta feira 20/05/11 vou passar uma lista, assinem!
Obrigada tenham um otimo dia
Camila

Vamos todos nos unir para que o bem prevaleça AHAHAHAHAHAHHAAHHAHA
Pq sozinho ninguem vence ;)
é isso ai galera!

Lembrem-se mandem fotos, sugestoes e chingos aqui para o blog! Cada comentario de voces incentiva a atualizar e deixar o blog melhor!

é isso!
Bjostchau!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Revista - Foto Grafia 5° Edição Vale a Pena Ler ;)

Eae galera como vcs estão?
Bom hoje "aparentemente" o post é bem curtinho, mas vale a pela ler. É uma revista muito bacana e que vcs podem ler assim bem rapidao! deem uma olhada!

E nao esqueçam de comentar, mande suas fotos, criticas, elogios, sugestoes etc...
ps: Materias atualizado.


Foto Grafia - Edição 5

segunda-feira, 16 de maio de 2011

10 dicas para fotografar um casamento!

Galera mais um post pra vcs curtirem, fiquem atento a todas as paginas do blog pois estou postando dicas e etc...
Ah e nao esqueçam de comentar! Pois isso incentiva a postar cada vez mais! Enfim...

10 dicas para fotografar um casamento

Noivos 
 
Se vai fotografar o seu primeiro casamento, escusado será dizer que está com os nervos à flor da pele. Se vai fotografar um casamento, que bem pode ser de um familiar que ache que você tem talento para o fazer, antes de mais é muito importante saber o que vai necessitar fazer para que as fotografias saiam as melhores possíveis, e que no final os noivos fiquem satisfeitos e você seja um fotógrafo de casamento bem-sucedido.
Para o ajudar a preparar ficam aqui 10 dicas; portanto mesmo que nunca tenha considerado ou não queira considerar nenhuma das dicas que aqui se referem, certamente ficarão para uma experiência futura. Se tiver mais dicas relativamente a fotografar um casamento poderá partilhá-las no fórum e ajudar quem se inicia nesta aventura de fotografar casamentos.

Preparação, preparação e mais preparação

O tempo que ocorre desde a data da marcação do casamento até ao dia do casamento pode variar muito de noivos para noivos. Por este motivo é muito importante que faça um contacto bem prévio com os noivos, e marque uma reunião que seja conveniente para ambas as partes. Quando marcar a reunião peça ao casal de noivos para trazerem consigo a lista de casamento com o nome dos convidados, dividida em dois: convidados da noiva e convidados do noivo. 
Se já tiver portefólio, leve-o consigo para a reunião, para apresentar aos noivos qual o seu estilo de fotografia e para apresentar os seus trabalhos fotográficos anteriores.

Ofereça uma sessão fotográfica de namoro

Nesta altura agende uma sessão de namoro, ou de teste, gratuita, para conhecer melhor os noivos e para criar uma relação de confiança. Para esta sessão bastam apenas algumas horas do seu tempo, onde tirará fotografias casuais, passará algumas dicas aos noivos de poses e de descontração essenciais para obter uma boa performance da parte deles. Esta sessão também será fundamental para criar uma boa relação com os noivos, e para valorizar o seu trabalho. Depois de trabalhar as fotografias, ofereça-as aos noivos como bónus do seu trabalho. Não se esqueça que terá de dar dicas aos noivos para obter boas fotografias, sendo necessário que eles colaborem consigo e, para tal, será necessário uma relação de confiança. Isto é um trabalho de preparação que perceberá que será essencial para o grande dia.

Tire notas de tudo - seja extremamente organizado

Nesta primeira reunião com os noivos, tire todas as notas essenciais. Saiba quais serão os convidados de honra: a mãe e pai dos noivos, os padrinhos do casamento, tios, avós, etc. Esta oportunidade será excelente para conversar com os noivos, perceber que tipo de fotografia esperam, o tipo de grupos de família que esperam ver fotografados, das fotografias que esperam ver dos amigos, etc…
Jamais se esqueça quando e onde vai ser o local do casamento - cerimónia e receção, e as moradas corretas de ambos os locais. É claro que se for fazer fotografias prévias à cerimónia, na casa da noiva e do noivo, também deverá saber as moradas de ambos os locais e se for possível as coordenadas GPS, para poder planear todo o seu trabalho. Logo que puder, anote todos estes detalhes no seu computador.

Visite os locais

Antes do dia do casamento visite a igreja, o local da receção nas horas que vai fotografar o casamento, para preparar todo o material necessário. Leve a sua câmara fotográfica consigo e tire fotografias teste para saber quais serão os melhores ângulos e enquadramentos para as fotografias e, claro, quais as exposições corretas. Verifique também quais os locais mais interessantes interiores e exteriores, especialmente para as fotografias de grupo. Se for possível, descubra se os locais permitem usar flash ou não.

Alugar, porque não?

Por vezes, depois da visita aos locais onde terá de fotografar poderá concluir que não tem o material necessário para fotografar o casamento. Se necessitar de lentes ou iluminação extra poderá optar por alugar o material mesmo que seja a um colega que trabalhe na área e lhe possa alugar o material, desta forma não terá a necessidade de o comprar, de momento. O material de fotografia adequado e bem utilizado pode fazer muita diferença no resultado final.

Peça ajuda

Pode confirmar que fotografar um casamento com apenas uma pessoa poderá ser demasiado avassalador, e é muito útil ter mais um par de mãos para ajudar durante o dia. Leve consigo um amigo ou em alternativa tente conversar com os amigos dos noivos para lhe darem uma ajuda; por vezes, os amigos dos noivos podem ser prestáveis a reunir pessoas, ou ajudarem a proporcionar um bom ambiente para conseguir boas fotografias.

Conheça o seu material como a palma das suas mãos

Num casamento não há tempo para aprender fotografia ou acerca do material usado. Faça isso antes! Verifique atempadamente todo o seu kit de fotografia: a câmara fotográfica, as lentes, os flashes, antes de ir fotografar, e saiba trabalhar com eles rapidamente e sem problemas. Se não sabe trabalhar bem com as definições dos flashes ou acerca da programação dos mesmos, veja alguns vídeos, leia alguns livros e manuais e pratique MUITO antes de ir fazer o casamento. Se tem algum material novo que pretende usar para fotografar o casamento, experimente-o e treine bem a sua utilização antes do dia. Lembre-se que as fotografais de um casamento não têm uma segunda oportunidade de serem feitas!
E como um falhanço não é opção quando se fotografa um casamento, tenha a sua câmara DSLR pronta, e adicionalmente outra como backup, caso aconteça alguma desgraça. O dia em que decidir ir fotografar um casamento apenas com um corpo de uma máquina fotográfica, vai ser o dia em que ela vai falhar e vai ficar em grandes apuros. Se não puder pagar duas câmaras fotográficas peça uma emprestado ou alugue-a apenas para o dia. Mais vale prevenir e neste caso é mesmo assim. Certifique-se que as lentes, cartões de memória, flashes e baterias são compatíveis com ambas as câmaras fotográficas.

Na noite anterior

Não se esqueça de na noite anterior ao casamento verificar todo o seu kit, e certifique-se que está tudo preparado. Certifique-se que as baterias estão carregadas, que os cartões são suficientes e estão formatados, e passe revista a todas as lentes, verificando se estas estão limpas e sem ponta de pó . Certifique-se também que a sua câmara fotográfica está programada para fotografar em RAW ou em RAW+JPEG. Coloque as lentes nos locais certos do saco para, sempre que necessitar de e as mudar, saiba onde as ir buscar rapidamente.

Chegando ao dia do casamento

Fotografar um casamento pode ser um dia exaustivo e looooooongo. Rapidamente perceberá que é necessário uma enorme dose de energia e entusiasmo para o conseguir passar e para fazer um bom trabalho. Antes de sair de casa tome um bom pequeno-almoço, pois não conte em comer no casamento, isso é para os convidados e noivos. Poderá comer uma coisa ou outra, mas será algo que não pode contar, por isso prepare-se. À hora em que sair do casamento poderá estar de novo na hora de tomar outro pequeno-almoço, portanto seja prático e aproveite bem o seu pequeno-almoço. Leva algumas barritas energéticas e uma garrafa de água no saco, vai ver que poderão saber-lhe bem durante o dia.

O dia do casamento

O dia do casamento nunca corre como planeado, salvo em muito raras exceções. Portanto prepare-se para o imprevisto. Prepare-se para mudar de planos rapidamente e sem objeções. Chegue à casa dos noivos, ou ao local da cerimónia bem cedo, isto servirá para dar uma vista de olhos, preparar o seu kit, beber um café e acalmar-se.
Comece a tirar algumas fotografias ao local, para ter uma ideia das exposições e das definições do flash e verifique se a sua câmara fotográfica está a ter uma boa performance.
Antes de decidir fotografar com flash numa cerimónia, saiba se isso é possível ou sequer viável, muitos locais não permitem o uso de flash, por isso fale com o responsável pelo local da cerimónia acerca do assunto. Não abandone o kit da máquina fotográfica, custa um bocado, mas ande sempre com ele; esta medida é muito importante pois evitará que devido ao facto de estar sobre pressão se esqueça onde colocou o seu material. Se achar que está em grande stress, respire fundo, beba um pouco de água e continue.
Um dia de casamento é um dia muito importante para os noivos, portante tenha em mente obter as fotografias no estilo que os noivos pediram; mas adicionalmente tire também outras fotografias que eles não pediram ou esperam: isto significa que se os noivos pediram um estilo fotojornalístico, sem retratos, tire retratos na mesma, especialmente aos convidados de honra. Seja criativo, mas não evite de o fazer, pois mais tarde os noivos poderão apreciar o facto de ter essas fotografias. Por outro lado, se os noivos preferirem o estilo retrato, inclua fotografias mais fotojornalísticas à mistura. É muito raro posteriormente os noivos não apreciarem a inclusão dos dois estilos. Inclua sempre fotografias de detalhes como o bolo dos noivos, vestidos das convidadas, detalhes da decoração, e não apenas pessoas. Se eles não quiserem algumas das imagens adicionais, então pode sempre clicar no delete. No final é importante contar uma história com as fotografias…
Logo que chegue a casa, faça o download das fotografias e seja atempado a entregar o trabalho aos noivos. Seja sempre educado e profissional e verá que a sua carreira será bem-sucedida.
Fica aqui uma lista de fotógrafos de renome, que poderá usar como inspiração para os seus trabalhos, pois não há nada como aprender com os melhores.
Texto retirado do site : O Meu Olhar Aproposito eu recomendo é muito bacana ;)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Quem precisa de um fotógrafo?

Seria prepotência responder que todos precisam de um fotógrafo profissional, mas a verdade é que até os fotógrafos precisam dos colegas, seja para aprender (pelo erro ou acerto), para desenvolver princípios ou até mesmo para contratação. Em geral as pessoas pensam em fotógrafos para registrar cerimônias tradicionais: aniversários de 15 anos, formaturas, noivados, casamentos, e esquecem a importância desse profissional em diversas outras categorias. Partindo do princípio de um momento extremamente visual, muitas áreas necessitam obrigatoriamente de um trabalho rigoroso.
A fotografia pode ser o fator decisivo durante o processo de aquisição, capaz de evidenciar o que é necessário, com qualidade e conceito. Se ninguém ver: não existe, se for ruim: descaracteriza, denigre, se for bom: agrada, motiva. Há uma vastidão de corporações que não sabem quais são os benefícios de imagens feitas por profissionais. Trabalho bem feito é um investimento, atribui maior destaque, principalmente se estiver vinculado a outras ferramentas comunicacionais.
fotografia 619x401 Quem precisa de um fotógrafo? 
Em boa parte dos casos o cliente é motivado por concorrentes ou algum prestador de serviços (agências, fornecedores, criadores de sites, etc.), e não exclusivamente por vontade própria. Muitos precisam ilustrar alguma campanha ou até mesmo um catálogo e resolvem cogitar quanto custa uma produção “profissional”. Esse é o ponto, muitas empresas ainda não identificaram a necessidade de se expor profissionalmente, e não compreendem o quanto colaboraria com o fluxo de vendas ou prospecção.

Alguns pontos devem receber atenção especial:

Necessidades

Coletar dados é importante para poder expressar efetivamente a proposta do trabalho. O que deve ser aproveitado, o que ocultar, realçar, transmitir.

Valores e concorrentes

Factualmente quase todo cliente veste a blindagem do “é caro”, afinal, ele deve ter uma câmera digital, então banaliza a atividade e cita que qualquer um pode fazer isso com um valor que não cobriria nem os principais custos.  Tenha o preço sempre definido, assim como as vantagens em relação aos concorrentes – qualquer um com uma câmera – e a importância da produção compatível, pós-produção e entrega. E os bancos de imagens gratuitos? São utilizados como quebra-galho, e considerados concorrentes em potencial, mas não passam de uma solução rápida e provisória. Esse tipo de fotografia já está saturado na mente do espectador, não vende produto ou serviço, costuma ser mesmo um apoio ilustrativo com pouca força de expressão. Além disso, grande parte desses acervos  disponibilizam imagens para uso não comercial.

Argumentação

É indispensável ter concisão na hora de induzir o cliente a aceitar a sessão de fotos. Alguns pontos que devem ser avaliados e citados:
  • qualidade;
  • destaque em relação ao concorrente;
  • exemplos de empresas bem sucedidas com apelo à imagem;
  • coerência com o desenvolvimento conceitual da empresa/marca/produto;

Prazo e contrato

Não deixe de citar os prazos, e negociá-los previamente, seja na reunião ou até mesmo no orçamento. No contrato deve haver tudo que foi concordado durante os contatos, é a garantia para o cliente e para o prestador de serviço, é uma forma de assegurar a validade de tudo que foi combinado. Nesse ponto a resistência de alguns clientes é substanciosa, por conta da falta de hábito de atribuir a fotografia à formalidade de prazos e termos. Seja rígido para não ter nem causar problemas. Contrato tem que ser obrigatório. Uma forma de encontrar um profissional é por indicação. Para fazer parte da lista deve existir uma conexão com representantes do mercado em interesse. Outro meio é a internet, já parece uma tarefa fácil se jogar nesse mar de informações, mas ao digitar no Googlefotógrafo São Paulo” há aproximadamente 23.400.000 resultados em 0,15 segundos. Refinar a busca também gera inúmeras páginas, mas se destacam os que investem em instrumentos digitais para aprimorar a relevância do que está sendo oferecido. Independente da maneira utilizada lembre-se sempre de expor o portfólio harmonicamente, categorize, facilite a navegação, favoreça as buscas, apresente o estúdio, os métodos e os clientes. O que faz? Foto publicitária? Still de joia? Foto de fachada? Fotojornalismo? Quem faz tudo raramente tem um trabalho satisfatório em todas as áreas, a escolha deve ser determinada e traçada coerentemente na apresentação.
Boas imagens 619x455 Quem precisa de um fotógrafo? 
Vale salientar que imagens tem o poder de vincular beleza, vender ideias, ressaltar propósitos, mas também tem estruturalmente a mesma força para destruir tudo isso, então como reprodutor desse serviço, seja responsável, aceite o desafio se estiver apto. Não é a sua área? Indique um profissional experiente e confiável.
A fotografia em conjunto com outros métodos de marketing e promoção é uma eficiente vendedora, cria o elo memorável entre o que está exposto e a ideia principal. Inclusive agora com a internet: compras virtuais, produtos reais, conceitos fundamentais. Nada melhor do que uma imagem fiel para representar adequadamente tudo que está contido em cada item. Como complemento, leia o artigo de Armando Vernaglia Jr., que relaciona 5 razões para investir em fotografias de alta qualidade.
Esta geração pode ser tecnologicamente autossuficiente, mas fotograficamente ainda não é. Qualquer um pode ter uma câmera, e todos esses são capazes de fotografar, mas estudo, técnica, aptidão, experiência, visão, feeling, etc., é um combo de sinônimos que não estão contidos no disparador, e cabe aos profissionais se especializarem cada vez mais, e aos clientes suprirem essa falha que ainda ocorre com frequência e profissionalizar a produção do conteúdo visual o quanto antes.

Este artigo eu peguei no Fotografia DG - Escrito por Mariana Simon

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Agora não paro Mais!

Bom galera voltei a postar normalmente, e já esta atualizado o Blog, Atualizado as materias e criei uma nova aba para que mandem sugestoes de sites, materias etc para que possamos cada vez mais um ajudar o outro a estudar.

Abaixo vai um post que achei interessante e pode ser do interesse de voces tambem. Para provar que nem todas as fotografias precisam ser tiradas com as melhores cameras do mercado.
Espero que curtam e Comentem ;)




Este é, de modo geral, o grupo de fotos mais interessantes que tivemos no Desafio Fotográfico em muito tempo. A ironia é que elas foram todas tiradas sem uma máquina fotográfica boa, apenas com as câmeras dos nossos celulares.

Imagem de abertura e Vencedora: Evo 4G

Pôr-do-sol no centro de Los Angeles. Depois de me mudar para a área oeste de LA, o que sinto mais falta é desse pôr-do-sol das colinas de City Terrace. Câmera do HTC Evo 4G, app LittlePhoto (vários filtros).
- Juan Ramirez

iPhone 4 + App Slowshutter


Tirei essa foto com o meu iPhone 4 no caminho para casa. Vi as luzes noturnas da cidade e decidi testar o app SlowShutter. Como você pode ver, funciona muito bem. Depois eu joguei a foto no Photoshop Express para fazer um corte e trabalhar um pouco na saturação e contraste.
- Chad Hathcock

iPhone 4


Eu já tinha lido sobre os seus desafios fotográficos, mas nunca pensei em participar. Não sou um bom fotógrafo. Mas quando eu vi a foto de abertura, do meu próprio colégio, eu pensei “caramba, eu consigo!”. Então peguei meu telefone e comecei a correr pelo apartamento, procurando ângulos interessantes. A iluminação natural estava ótima, mas eu não cheguei onde queria até tentar uma foto da sacada. Pensei, “agora vai!”. Depois de tentar algumas fotos, uma delas ficou bem legal. Eu adorei o efeito! Depois eu usei o Iris Photo Suite para realçar o efeito e melhorar o pôr-do-sol, com mais azul e vermelho e menos verde, mais contraste e um pouco menos de brilho. Acho que mandei bem! iPhone 4.
- Alex Unnervik

Nexus S + Vignette


Tirada com o meu Nexus S usando Vignette para Android com uma configuração pessoal que eu chamo de “Bleach”. Eu geralmente uso essa configuração quando o sol está muito forte, porque as cores saltam muito, mas por algum motivo eu decidi usar à noite, enquanto esperava na praça e olhei para cima, vendo o poste de iluminação e percebendo que ele parecia sinistro nesse ângulo. As nuvens deram um aspecto de pintura ao céu, e a luz substitui a lua no céu.
- Omar Viscarra

iPhone 4


Estava caminhando e lembrei que aquela poderia ser uma boa hora para tentar alguma fotografia para este desafio. Eu estava prestes a passar por esse prédio e tirei a foto no meio da faixa de pedestres. A neblina deu um efeito interessante nas luzes do topo. Depois, no Camera+, comecei a brincar com os filtros. Gostei do pinhole, pois deu um efeito de “foto antiga de arquitetura moderna”. As cores já estavam desbotadas por conta da tarde nublada, então não me senti mal em terminar de acabar com elas. iPhone 4, 3.8mm, ISO125, f/2.8, 1/15s, Camera+, Clarity e efeito Pinhole.
- Will Brown

iPhone 4 + ProCamera


Tirei essa com o meu iPhone 4, usando o ProCamera com foco e exposição manuais. Apontei a câmera para a lâmpada e direcionei o quadrado de exposicão para a borda dela, porque com ele diretamente na lâmpada eu achei que a exposição ficava muito baixa e o efeito não ficava legal. Eu adoro a desenvoltura do ProCamera com baixa exposição (para um telefone, é bem impressionante), mas já havia tentado outras fotos assim com lâmpadas diferentes e nunca consegui um resultado bom. Com esse tipo de lâmpada econômica deu certo. Tirei a foto diretamente debaixo dela, depois de subir numa cadeira para chegar mais perto.
- Meagan Roach

iPhone 4 (Modo HDR)


Durante o meu trajeto normal de casa para o trabalho, vi esse rapaz com um case de instrumento musical muito legal. Sabia que daria uma ótima foto. Enquanto eu me atrapalhava para preparar o iPhone para a foto, o trem se aproximava. Decidi usar o HDR para tentar um efeito de blur legal com o movimento dele, torcendo pro cara do case ficar mortalmente imóvel – e ele ficou! Usei alguns apps para pós-processamento. O primeiro se chama “filterstorm” e funciona praticamente como um editor de imagens completo de PC. Depois de fazer alguns retoques e correções de cor, usei um ótimo app de efeitos diversos chamado “Plastic Bullet”, onde fiz o efeito de burn.
Krishna Yalla


iPhone 4


Tirada com o app normal de câmera do iPhone 4. Estava viajando de carro pela costa norte da Irlanda (onde moro), com meus pais e meu irmão, e vimos este farol na ponta da península. Eu achei que daria uma boa foto. Usei o Photoshop depois para ajustar os níveis e foi só isso.
- Stephen Coyle

iPhone 4


Estava voltando de trem para casa em Nova York quando vi essa mulher desmaiar. Ela parece morta. Essa foto me lembra uma invasão alienígena, por algum motivo.
- Nick Frega

iPhone 4 + ProCamera


Esta foto foi tirada e editada com um iPhone 4 usando o app ProCamera. Durante uma curta viagem de acampamento no fim de semana, em Borrego Springs, Califórnia, eu tirei essa foto na beira de um abismo em Font’s Point. A vista dá para essa região conhecida como “badlands”, que consiste em múltiplos cânions (tipo 127 Horas) e se espalha até onde a vista alcança. Além dos cânions, o que eu gostei mais nessa foto foram as nuvens.
- Ryan Seibert

Eu sei que isso me faz soar como um velho, mas eu mal posso acreditar que esse tipo de foto possa, hoje em dia, ser tirada com o mesmo aparelho que usamos para conversar e mandar “torpedos”. Como sempre, fique com as galerias abaixo e as fotos em tamanho completo no Flickr.

domingo, 1 de maio de 2011

...

Galera to sem net em casa... Por isso nao consegui postar as coisas aqui, assim que normalizar eu coloco tudo atualizado...
Abraços